sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Isabel Coixet e Penépole Cruz: duas mulheres que têm me encantado



Engraçado, que desde Vicky Cristina Barcelona, pareço ter descoberto a Penélope. Deu aquele clique em mim. E depois de tantos almodóvares, sinto-me familiar e simpatizo realmente com ela. Não sei se é uma fase... talvez. Mas a verdade é que adorei a Maria Helena do Vicky..., e penso que seja pela admiração que tenho pelas pessoas passionais como esta personagem. Que coragem! Sair atirando louca de amor, mesmo que não acerte em ninguém... Mas só tenho admirado. Sou racional por demais, como a segunda personagem de que ia falar: Consuela, do último filme que assisti da Coixet, Elegy. Com esta, pareço-me; ela é lúcida, inteligente, amante da arte e da sabedoria, mas é capaz de amar sinceramente e quer ser feliz. Mais uma história singela e sem pretensão dirigida pela sempre bem dosada sensibilidade da Coixet. Nem mais nem menos, seus filmes não são secos nem melodramáticos. Há uma melancolia muito sutil, uma introspecção que é representada pelas mulheres que são as heroínas dos seus filmes, como vi em A vida secreta das palavras, Minha vida sem mim e agora em Elegy. A direção tem uma feminilidade bem colocada, moderadamente doce, nunca ridícula, que caminha sempre por essa introspecção, reservando certamente um ou talvez dois momentos em que nossos olhos deixarão escapar algumas lágrimas. Vivi esse momento em todos os seus filmes, sempre houve uma cena, um diálogo que me tocou dessa forma, e chorei.


Tá aí, duas mulheres que valem uma boa olhada!

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