Quintal da minha mãe.
Hoje tenho a impressão de que ela cria galinhas desde sua juventude, com dois intervalos de que posso me lembrar: o primeiro foi quando meu avô decidiu transformar nosso quintal numa plantação de guariroba e as galinhas tiveram de realizar sua primeira diáspora para quintais vizinhos, na melhor das opções, ou para os pratos cheios de pesar da minha família, menos o meu, na pior; o segundo intervalo foi quando a família se mudou de Nova América para Rubiataba. Eu já morava em Goiânia, e imagino que a mãe deve ter prometido à família não adquirir novas galinhas e ir cuidar de um jardim singelo mas colorido e de um quintal onde só reinasse a calma da vida vegetal.
Não conseguiu lidar com o silêncio que nasceu da ausência das galinhas, e logo elas foram chegando, suas amigas de sempre, e dominando o quintal, para sua histeria e alegria.
Hoje tenho a impressão de que ela cria galinhas desde sua juventude, com dois intervalos de que posso me lembrar: o primeiro foi quando meu avô decidiu transformar nosso quintal numa plantação de guariroba e as galinhas tiveram de realizar sua primeira diáspora para quintais vizinhos, na melhor das opções, ou para os pratos cheios de pesar da minha família, menos o meu, na pior; o segundo intervalo foi quando a família se mudou de Nova América para Rubiataba. Eu já morava em Goiânia, e imagino que a mãe deve ter prometido à família não adquirir novas galinhas e ir cuidar de um jardim singelo mas colorido e de um quintal onde só reinasse a calma da vida vegetal.
Não conseguiu lidar com o silêncio que nasceu da ausência das galinhas, e logo elas foram chegando, suas amigas de sempre, e dominando o quintal, para sua histeria e alegria.
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