Volto da exposição da badaladíssima (pelo menos em território alemão)
Candida Höfer - membro da não menos famosa “Escola de Fotografia de
Düsseldorf”, na verdade, um “grupo” e não uma “escola” - na mencionada
cidade alemã com uma boa sensação de conexão estética entre minhas fotos
e as dela: seria eu a Höfer que deu errado?
Tiradas, claro, todas as diferenças técnicas - o aparato de que Höfer dispõe para clicar suas fotos e que, depois, a possibilita imprimi-las em tamanhos imensos com uma resolução impossível de boa - e o tempo que está pressuposto por trás de cada uma das fotos - para, por ex., agendar um horário em que os espaços a serem clicados poderão estar vazios de pessoas e para preparar a iluminação - tiradas, portanto, tais diferenças, o que sobra, na minha opinião, são as semelhanças entre meu modo de fotografar (que se constituiu antes de eu conhecê-la) e o seu: uma obsessão por “limpeza” visual; por lugares vazios de gente; por simetrias perfeitas; por linhas retas e bonitas, fugindo às linhas orgânicas e tortuosas.
Sei, porém, que não sou uma Höfer e isso aqui - se alguém ainda não entendeu - é apenas um gracejo meu, mas foi divertido brincar de Höfer!
As fotos aqui, beeem menores que no museu, abafam meus defeitos técnicos e nivelam minhas fotos com as da fotógrafa. Ou não e sou um iludido?! (medo)
As fotos acima alternam imagens minhas e da alemã, iniciando por uma minha.
Tiradas, claro, todas as diferenças técnicas - o aparato de que Höfer dispõe para clicar suas fotos e que, depois, a possibilita imprimi-las em tamanhos imensos com uma resolução impossível de boa - e o tempo que está pressuposto por trás de cada uma das fotos - para, por ex., agendar um horário em que os espaços a serem clicados poderão estar vazios de pessoas e para preparar a iluminação - tiradas, portanto, tais diferenças, o que sobra, na minha opinião, são as semelhanças entre meu modo de fotografar (que se constituiu antes de eu conhecê-la) e o seu: uma obsessão por “limpeza” visual; por lugares vazios de gente; por simetrias perfeitas; por linhas retas e bonitas, fugindo às linhas orgânicas e tortuosas.
Sei, porém, que não sou uma Höfer e isso aqui - se alguém ainda não entendeu - é apenas um gracejo meu, mas foi divertido brincar de Höfer!
As fotos aqui, beeem menores que no museu, abafam meus defeitos técnicos e nivelam minhas fotos com as da fotógrafa. Ou não e sou um iludido?! (medo)
As fotos acima alternam imagens minhas e da alemã, iniciando por uma minha.
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