segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Eu e Höfer










 
 
 
Volto da exposição da badaladíssima (pelo menos em território alemão) Candida Höfer - membro da não menos famosa “Escola de Fotografia de Düsseldorf”, na verdade, um “grupo” e não uma “escola” - na mencionada cidade alemã com uma boa sensação de conexão estética entre minhas fotos e as dela: seria eu a Höfer que deu errado?

Tiradas, claro, todas as diferenças técnicas - o aparato de que Höfer dispõe para clicar suas fotos e que, depois, a possibilita imprimi-las em tamanhos imensos com uma resolução impossível de boa - e o tempo que está pressuposto por trás de cada uma das fotos - para, por ex., agendar um horário em que os espaços a serem clicados poderão estar vazios de pessoas e para preparar a iluminação - tiradas, portanto, tais diferenças, o que sobra, na minha opinião, são as semelhanças entre meu modo de fotografar (que se constituiu antes de eu conhecê-la) e o seu: uma obsessão por “limpeza” visual; por lugares vazios de gente; por simetrias perfeitas; por linhas retas e bonitas, fugindo às linhas orgânicas e tortuosas.

Sei, porém, que não sou uma Höfer e isso aqui - se alguém ainda não entendeu - é apenas um gracejo meu, mas foi divertido brincar de Höfer!

As fotos aqui, beeem menores que no museu, abafam meus defeitos técnicos e nivelam minhas fotos com as da fotógrafa. Ou não e sou um iludido?! (medo)

As fotos acima alternam imagens minhas e da alemã, iniciando por uma minha.


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